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Polícia Civil investiga morte de estudante atropelado em Salvador; vítima morava na Austrália e viajou para visitar família na Bahia
Publicada em 22/04/2025
Polícia Civil investiga morte de estudante atropelado em Salvador; vítima morava na Austrália e viajou para visitar família na Bahia (Foto: Reprodução)
A Polícia Civil da Bahia investiga a morte de um estudante baiano no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, na madrugada de quarta-feira (16).
Segundo relato de familiares, Diogo de Souza Andrade, de 35 anos, era natural de Acajutiba, cidade do interior do estado, e morava na Austrália há cerca de oito anos. Ele era formado em língua inglesa e estudava no país. Diogo viajou para o Brasil para visitar a família no feriado prolongado e renovar o visto.
Diogo era filho de Ana Lúcia Andrade, conhecida como professora Aninha, diretora do Colégio Estadual Antônio da Costa Brito, em Acajutiba. Por meio de nota, a gestão municipal lamentou a morte dele.
De acordo com informações da Polícia Civil, Diogo desapareceu no dia 15 de abril. O celular dele foi localizado pela última vez na Avenida Tancredo Neves, no bairro Caminho das Árvores. A família descobriu que ele pegou um carro por aplicativo no local com destino ao Rio Vermelho.
Diogo de Souza Andrade morava na Austrália há oito anos e viajou para o Brasil para visitar a família
Reprodução/Redes Sociais
Conforme a polícia, as investigações apontam que Diogo foi atropelado no bairro do Rio Vermelho, na madrugada do dia seguinte. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, depois, foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil apura as circunstâncias do caso e imagens de câmeras de videomonitoramento poderão auxiliar na investigação. Não há informações se o motorista envolvido no ocorrido prestou socorro ou fugiu após o atropelamento.
O corpo de Diogo foi sepultado no domingo (20), no Cemitério Bosque da Saudade, em Acajutiba.
"Ele era uma pessoa muito bacana, do bem, prestativo, caridoso, generoso, amoroso e muito alegre. Só me resta uma profunda dor, uma grande saudade, e eu sei que Deus está com ele", disse uma prima de Diogo, que preferiu não revelar a identidade.
Testemunha disse que Diogo tinha lesões no corpo
Polícia suspeita que estudante atropelado no Rio Vermelho pode ter sido espancado
Conforme apurado pela TV Bahia, nenhuma testemunha se apresentou à polícia. Mas uma mulher que ajudou a socorrer o estudante procurou a equipe de reportagem após ver o caso repercutir na mídia.
Para a emissora, ela contou que acredita que ele tenha sido agredido. A mulher disse ainda que Diogo tinha ferimentos no joelho, na barriga e um corte na cabeça. Relatou também que o estudante reclamava de dores e que esperou cerca de 45 minutos para a chegada do Samu.
"Ele atravessou aquela rua ali, foi para o passeio e caiu. Ele tentava se levantar, mas não conseguiu. E quando a Samu chegou, que o rapaz foi chamar ele, ele se assustou, segurou a blusa como que achasse que iam atacar ele", contou a mulher, que preferiu não revelar a identidade.
"Ele fez um sinal com os braços, como se não quisessem que o pegassem".
Como o homem foi encontrado sem documentos, o corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A família o encontrou apenas no sábado (19), três dias após a morte após ir ao local para procurá-lo.
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Diogo desapareceu no dia 15 de abril, quando foi visto pela última vez em um ponto de ônibus
Reprodução/Redes Sociais
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